terça-feira, 27 de novembro de 2012

Brasil tem 77 municípios em situação de risco para a dengue


Santa Catarina é o único estado brasileiro ainda não infestado pelo Aedes aegypti

Balneário Camboriú/SC – Um levantamento divulgado nesta terça-feira, 27 de novembro, pelo Ministério da Saúde, indicou que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue. Nessas áreas, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentaram larvas do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

Além disso, 375 cidades estão em situação de alerta para a dengue (índice de infestação entre 1% e 3,9%), enquanto 787 registraram índices considerados satisfatórios (menores que 1%). A pesquisa foi realizada em 1.239 municípios brasileiros.

Balneário Camboriú, felizmente, neste ano foram encontrados oito focos do mosquito. Em 2011 foram 16 focos, praticamente a metade dos encontrados no ano de 2010, onde o registro foi de 31. Santa Catarina é o único estado brasileiro ainda não infestado pelo Aedes aegypti e os esforços concentram-se em evitar que se instale. Conforme informações passadas pela assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú na última semana, frequentemente são detectados focos positivos, porém, através dos trabalhos desenvolvidos pela equipe de profissionais da saúde e com a colaboração da comunidade, está sendo possível atingir o objetivo, que é a erradicação dos focos primários.

MAIS DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE – No ano passado, 800 prefeituras haviam participado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito pelo governo desde 2003.

Das 77 cidades em situação de risco para a dengue, 58 participaram da pesquisa pela primeira vez e dez mantêm a classificação desde o ano passado. Em 2011, 48 municípios foram identificados em situação de risco, 338 estavam em alerta e 414 apresentaram índice satisfatório.

No Nordeste, mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares. No Sul e no Centro-Oeste, o problema maior é o lixo, enquanto no Norte há uma situação de equilíbrio entre o armazenamento de água e o lixo.

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